PLR máxima (25%) e linear (R$ 36 mil) para não sobrar nada para o "subôrnus"!

    Após a 3ª rodada de negociação a PETROBRÁS se pronunciou dizendo que essa é sua última proposta. Uma verdadeira afronta à categoria, pois a empresa aumentou seu lucro líquido em 20% (quase 6 bilhões) de 2009 à 2010. Além disso os diretores da empresa tiveram um aumento de 55,4% na soma de suas PLR mais abonos; e o valor destinado aos acionistas aumentou em 40%.

De acordo com os dados apresentados pela Empresa no ano passado foi destinado o referente a 15,2% daquilo que foi distribuídos aos acionistas para nossa PLR e este ano o que ela destinou é apenas 12,2 %, ou seja, proporcionalmente ao que os acionistas estão recebendo temos uma PLR 20% menor, mesmo que em números absolutos haja uma pequeno aumento de 12,4%.

Nunca é demais lembrar que todo esse crescimento que teve a empresa foi fruto de nosso trabalho, suor, acidentes e mortes. As cada vez piores condições de segurança, o aumento no ritmo de trabalho e os reajustes rebaixados são o tripé para todo esse lucro. Portanto nada mais que justo do que lutar pela PLR máxima e linear (o que nesse ano significaria R$ 36.453,14) 

Agora a empresa quer bancar com o dinheiro da nossa PLR abonos para cargos comissionados como fez no ano passado - o famigerado surbônus. Somos contra o pagamento deste “bônus” mas isto não nos basta, queremos que seja incorporado nas nossas PLRs todo o crescimento da empresa.

Apesar de rejeitar a proposta da empresa a FUP indicou mobilização apenas para 2 semanas após a rejeição e até agora não vem falando nada em calendário de mobilizações. Para arrancarmos uma proposta digna da empresa será necessário a organização de um calendário de mobilizações, realização de um seminário de greve para preparar as mobilizações dessa PLR e do futuro ACT, e atos mais contundentes que o corte de PT. 

Enquanto a FUP realiza somente agora a sua 2ª mobilização, os sindicatos da FNP têm realizado mobilizações desde a primeira proposta da empresa. Já foram mais de 4 datas com atrasos de turno, corte de PT e paralisações.