Chapa 1 utiliza aparato do sindicato na disputa eleitoral do Sindipetro-NF
Abuso do poder econômico, distribuição de brindes e camisetas, mulheres contratadas como cabos eleitorais para tentar seduzir os eleitores, uso da máquina para se manter no poder a qualquer custo. Nas eleições do Sindipetro-NF, essa é a marca registrada da Chapa 1.
Essa conduta, que mancha a democracia e a lisura da disputa, vem acompanhada de um “mar de lama” visto cotidianamente em eleições disputadas por políticos corruptos, cuja finalidade é se perpetuar no poder. Propositalmente, tentam impedir o debate de ideias e propostas para sufocar a insatisfação da população. Na categoria petroleira, não é diferente. A “justiça” do processo eleitoral do Sindipetro-NF é a comissão eleitoral. Assim como ocorre nas demais áreas da sociedade, em que a justiça está invariavelmente a serviço daqueles que oprimem os trabalhadores, no Sindipetro-NF a “justiça”, leia-se Comissão Eleitoral, não está a serviço da categoria. Pelo contrário, cumpre um papel de fiel escudeiro da chapa da situação, há 15 anos no poder. Já denunciamos como foi o processo de seleção da junta eleitoral, formada por cinco membros – todos vinculados à chapa da situação. A ausência de massas organizadas de trabalhadores desde suas bases, aliada a “peculiaridades” das condições de funcionamento das assembleias, foram decisivas naquele momento e hoje ajudam a entender o porquê da nossa junta eleitoral trabalhar de modo tão afinado com todos os métodos e táticas da chapa da situação. Com base neste propósito, cassaram um de nossos candidatos apto a participar do pleito; não punem os sites apócrifos editados pela chapa 1 a fim de espalhar mentiras caluniosas; alteram horário e itinerário de urnas, etc. Ou seja, é notório os vícios inseridos no processo eleitoral do Sindipetro-NF. Exemplos não faltam e as listas de votação ilustram essa realidade. Elas são organizadas fora de ordem alfabética e em duplicata, uma vez que oficialmente a junta não sistematiza as listagens eliminando os nomes em duplicata. Uma pessoa tem a sua disposição 26 urnas em 21 dias de eleições, possíveis de serem votadas. A comissão não acata nenhum pedido ou recomendação da chapa de oposição e, pior, torna-se o braço oficial da chapa 1 na tentativa de impedir a construção de uma nova direção! Por outro lado, tudo isso demonstra que a oposição já obteve uma grande vitória: construímos a melhor chapa destas eleições por conta de sua diversidade, pluralidade de pensamentos e alicerce na base da categoria. O debate que tentam ofuscar com o mar de camisetas laranjas é a defasagem salarial da categoria, as condições inseguras de trabalho e os diretos dos trabalhadores, que estão sendo atropelados em nome do crescimento da empresa. A categoria merece uma eleição limpa e sem vícios. Apesar de nossas limitações contra o aparato da atual diretoria, entendemos que com o apoio da categoria é possível resgatar um sindicato pra luta e acabar com os seus métodos “pouco ortodoxos” durante a campanha eleitoral. Uma direção que se propõe a dirigir a categoria que produz mais de 80% do petróleo nacional não pode manchar a democracia e transparência desta disputa. Fiquem atentos, participem da eleição! Precisamos de todo apoio não só para vencer as eleições, mas para fazer valer a vontade da categoria. Listas de maldades a) Inventaram que um companheiro da chapa 2, médico do trabalho, emite CATs sub notificadas: Verdade: o referido companheiro foi por alguns anos médico do sindicato! Trata-se, portanto, de mais uma calúnia da chapa 1; No site apócrifo criam um apelido e tentam distorcer os fatos, além de desconhecerem os procedimentos por estarem distante da base. b) Alegam que no passado defendemos, como eles, a indicação de ex-dirigentes sindicais para ocupação em algumas gerências de importância na empresa. Como os nossos supostos indicados não foram posicionados, nos revoltamos e/ou invejamos. Mentira! Verdade: Após a vitória de Lula, em 2002, um membro da chapa defendeu a colocação no posto chave da bacia, a gerência geral da UN-BC, um funcionário de carreira para a ocupação deste cargo, sendo que um dos critérios seria o de não ter feito ou praticado punições aos grevistas e ativistas no passado. A ampla maioria da chapa defendeu e HOJE defende a recuperação dos postos de trabalho de importância na empresa a um vinculo de uma carreira de estado, baseado em critérios objetivos e no mérito do trabalhador, ou mesmo em caso de consulta à categoria, a ocupação destes postos. c) A junta eleitoral cassou indevidamente um dos candidatos da chapa 2; mudou itinerário de urna para prejudicar a chapa 2; não coíbe o abuso do poder econômico e a distribuição de brindes, não acatou o pedido da chapa 2 pela realização de um debate público; acata sem prova alguma os maiores absurdos e restrições apresentadas pela chapa da situação; interpõe diversos vícios e obstáculos ao processo eleitoral.