A economia cresceu, mas para quem?

18-03-2011 10:57

  

O atual governo tomou posse diante de uma grande expectativa da população. A mídia fala do Brasil como o país do futuro, segundo dados oficias a economia cresceu 7,5%. A Petrobras  iniciou 2011 anunciando mais uma descoberta no pré-sal da Bacia de Santos, o avanço de 4ª maior empresa de energia do mundo para 3ª e uma produção recorde de gasolina.
    Por outro lado o ano se inicia com tristes notícias para os trabalhadores: a morte de centenas na região serrana do RJ que se somam as vítimas anteriores, do morro do bumba e do estado, revelam a situação de precariedade das moradias da população pobre e o descaso dos governos; segundo o IPCA o preço dos alimentos subiu 10%; as passagens de ônibus aumentaram em todas as regiões, em Macaé já é mais cara que do RJ e a proposta de aumento do salário mínimo é de apenas R$35.
    Os fatos revelam que o relativo crescimento econômico não beneficia a todos e que  continuamos vivendo em um país injusto.
1,3% de ganho real para os petroleiros 62% para os deputados.
     Enquanto os petroleiros da Petrobras amargam 1,3% de ganho real em 10 anos, segundo o jornal valor econômico, os parlamentares aprovaram um reajuste de 62% para eles mesmos e de 134% para Dilma enquanto que a proposta de salário mínimo não cobre nem a inflação do período.
    Para completar o governo anuncia cortes de mais de 50 bilhões no orçamento no mesmo momento em que gastará mais de 860 milhões com o aumento dos deputados, segundo o site  congresso em foco, e já cancelou todos os concursos públicos federais. A redução de custos mais uma vez irá pesar sobre os ombros dos trabalhadores com redução nos gastos da saúde, da educação e do salário dos funcionários públicos. O mundo de conto de fadas apresentado na época das eleições começa a desaparecer a medida que o tempo vai passando.

Exemplo egípcio!


    Muitos podem pensar que a injustiça é inevitável e que o povo não tem força para fazer valer sua vontade, mas o norte da áfrica vem dando um exemplo ao mundo, o povo egípcio vem nos ensinando que aqueles que lutam são capazes de mover montanhas, foram as ruas enfrentaram a polícia e derrubaram 30 anos de ditadura e seguem mobilizados realizando greves gerais contra a falta de democracia e a crise econômica que oprime o povo com desemprego, inflação e baixos salários.
    Se apoiando neste sentimento que dia 24 de fevereiro está sendo organizado um ato em Brasília, com a presença de sindicatos e centrais sindicais para lutar por um reajuste real no salário mínimo, contra o reajuste dos parlamentares, pela previdencia publica, etc...